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WEC – Prólogo das 1000 Milhas de Sebring – 2023

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(Foto: Gabi Tomescu)
Confira as principais informações da etapa que abre o campeonato da maior categoria de corridas de resistência do mundo.

O World Endurance Championship (WEC) retorna às pistas nessa sexta-feira (17) para realizar as 1000 Milhas de Sebring, a corrida que abre a temporada 2023 no Circuito Internacional de Sebring, localizado na Flórida, Estados Unidos.

No final de semana passado (11 e 12), as 28 equipes inscritas no campeonato deste ano do WEC estiveram no autódromo americano para o Prólogo, a pré-temporada formada por quatro sessões testes (duas no sábado e duas no domingo).

As 1000 Milhas de Sebring é a prova em casa para as equipes Cadillac e Vanwall (Hypercar), Corvette Racing (LMGTE Am) e United Autosports (LMP2). Vale lembrar que a edição deste ano será a quarta visita da classe a Sebring, já que a o traçado recebeu o Campeonato Mundial de Resistência três vezes: em 2012, 2018/2019 e ano passado.

Abaixo, confira as principais informações sobre a primeira etapa da 11ª campanha do WEC e o que esperar da corrida de abertura da temporada que precede as 12h de Sebring da International Motor Sports Association (IMSA), que ocorre no sábado.

Características do circuito
(Foto: Gabi Tomescu)

O Circuito Internacional de Sebring possui 6.019 km de extensão, 17 curvas (11-D e 6-E) e tem como principais características a superfície acidentada e zebras acentuadas, o que pode gerar interrupções com bandeira amarela e até Safety Car por conta de incidentes.

Por ser um traçado rápido e com a predominância de curvas para a direita, os pneus dianteiros e traseiros do lado esquerdo são os mais afetados durante a volta.

Uma curiosidade é que uma parte do circuito americano fica dentro do Aeroporto Regional de Sebring. Por isso, é comum aparecerem aviões no fundo das transmissões e nas fotos da corrida.

Últimos vencedores da etapa
(Foto: Tim Hearn)

Na temporada 2022, as 1000 Milhas de Sebring foi repleta de surpresas: abandono do Toyota GR010 #7 nas mãos de José María López, após uma forte batida no muro de pneus que gerou uma de duas bandeiras vermelhas da prova, um vencedor inesperado na Hypercar e a segunda bandeira vermelha (gerada por uma tempestade) que encerrou a disputa ao faltar uma hora para a bandeirada final.

A Alpine (que corria com hipercarro) foi a vencedora na classe principal, seguida do Toyota #8 de Sébastien Buemi e do Glickenhaus #708. Na LMP2, a equipe vencedora foi a United Autosports, com o Oreca Gibson 07 #23, enquanto na LMGTE Am, o Aston Martin Vantage #98 da Nortwest AMR levou a vitória na divisão de turismo.

Resultados dos Treinos Livres 1 e 2
(Foto: Tim Hearn)
Treino Livre 1

O TL1 foi dominado pelo Toyota #8 na classe de hipercarros. O piloto japonês Ryo Hirakawa concluiu a sessão com o melhor tempo de 1:47.649s, seguido das duas Ferraris 499P: a #51 de James Calado e a #50 de Miguel Molina, segundo e terceiro colocados respectivamente. Vale mencionar que a equipe italiana se saiu melhor no TL1 em relação aos testes.

Na divisão LMP2, quem finalizou no topo foi a equipe Prema Racing, que fez uma dobradinha no top 3 final com o carro #63 na primeira colocação e o #9 em terceiro, graças aos pilotos Mirko Bortolotti e Andrea Caldarelli. O segundo lugar ficou com a WRT, graças a Robin Frijns.

O melhor tempo na classe LMGTE Am ficou com o Porsche 911 #85 da equipe feminina Iron Dames, através da piloto dinamarquesa Michelle Gatting.

Treino Livre 2

No TL2, a Toyota cravou uma dobradinha com Kamui Kobayashi e o carro #8 no topo da tabela de tempos, com 1:46.954s. Logo atrás, o GR010 #7 da equipe japonesa guiado por Brendon Hartley ficou a apenas 0.3 décimos do outro carro. A terceira colocação ficou com a Ferrari 499P #51 e James Calado, que cravou 1:47.935s.

Dessa vez, tivemos dois brasileiros na P1 da classificação: o líder na LMP2 foi o carro #28 da JOTA com Pietro Fittipaldi, que marcou o tempo mais rápido de 1:50.326s, seguido dos dois carros da United Autosports. Na LMGTE Am, Daniel Serra elevou a Kessell Racing com a Ferrari 488 GTE Evo para o topo e fez o tempo mais rápido de 1:58.845s, logo à frente do C8 #33 da Corvette Racing e do Aston Martin Vantage #777 da D’Station Racing.

O que esperar
(Foto: Gabi Tomescu)

A etapa no Circuito Internacional de Sebring costuma ter a duração de 6 horas com máxima de 8h, de acordo com o regulamento do WEC. Por ocorrer em uma pista com a superfície irregular, é de se esperar muitos contatos e interrupções durante o evento, que somados ao clima incerto da Flórida, geram mais imprevisibilidade em termos de resultados.

Depois do Prólogo e das duas primeiras sessões de treinos livres, a Toyota se mostra cada vez mais preparada para vencer em Sebring na classe de hipercarros, com as montadoras/fabricantes adversárias Peugeot, Vanwall, Glickenhaus e Porsche com dificuldades e apenas a Ferrari como verdadeira ameaça.

Apesar da aparente facilidade de conquistar a vitória nas 1000 Milhas de Sebring, a Toyota Gazoo Racing Europe ainda precisa enfrentar, de forma cautelosa, o acidentado e desafiador circuito americano e manter o desempenho nas próximas sessões: Treino Livre 3 e classificação.

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