Olá amigos e amigas do Tomada de Tempo e do Kojak ! Neste último domingo tivemos a clara demonstração que o regulamento e formato das corridas da NASCAR são a esperança de mudanças nas corridas enfadonhas.
Tudo vinha caminhando de forma modorrenta, com um primeiro segmento vencido por Denny Hamlin#11 (quase garantido na fase seguinte) e um segundo segmento vencido por um competitivo Chase Elliott#9, mas sem grandes emoções, com apenas uma boa exceção. Numa disputa por posição, sim eles, Kyle Busch#18 e Joey Logano#22 se tocam, prejudicando bastante o rendimento do carro 22 da Penske. Deve ser a tal “Lei da atração”, pois os dois trocaram provocações durante a semana e estão em rota de colisão literalmente e olha que eles já têm até histórico de agressão física. Como telespectadores, é uma baita rivalidade para acompanharmos!
Mas então veio o terceiro segmento, que na verdade seguia o ritmo dos anteriores, até que durante um ciclo de pit stops em bandeira verde, o pneu de Jimmie Johnson#48 foi pelos ares e trouxe a bandeira amarela. Como diria um crupiê, “a sorte estava lançada”. A bolinha caiu para os números de Kurt Busch#1 e Matt DiBenedetto#21, que estavam apagados na prova, mas permaneceram por mais tempo na pista, justamente na esperança do surgimento da sonhada amarela.
Daí em diante, a emoção que estava reservada veio à tona nas voltas finais, com o “italiano” atacando o Busch mais velho, que se defendeu muito bem, inclusive na relargada da prorrogação que foi provocada por mais uma bandeira amarela. Mas o que são estes playoffs, pessoal? Analisem, se Matt Dibenedetto#21 vencesse, Kurt Busch#1 estaria próximo da zona da degola. Mas como o veterano venceu, ele se classificou para a próxima fase e jogou seu irmão, Kyle Busch#18, atual campeão, para a área dos eliminados. Você pode questionar, mas não pode dizer que não é emocionante ou divertido.
Pelo contexto da prova foi uma vitória surpreendente, muito importante já que coloca Kurt Busch#1 no “round de 8” e emocionante para o piloto que é natural de Las Vegas e nunca tinha ganhado na sua casa na sua extensa carreira.
Na resenha anterior, comentei sobre os pilotos que não estão disputando os playoffs e a prova que Matt DiBenedetto#21 fez só serviu para ratificar o que escrevi. Correr sem pressão por classificação, pensando apenas corrida por corrida, é diferente!
Faltam duas etapas para serem decididos os oito pilotos que seguem para a próxima fase dos playoffs. Com Kurt Busch#1 garantido pela vitória, Kevin Harvick#4 e Denny Hamlin#11 em situação muito confortável, sobram então cinco vagas para os outros nove pilotos, sendo que Clint Bowyer#14, Aric Almirola#10 e Austin Dillon#3 precisam desesperadamente de um bom resultado na próxima corrida. Veja abaixo na tabela a situação dos postulantes ao título.
Aquele breve resumo das divisões de acesso da NASCAR. Na TRUCK SERIES, o forte candidato ao título, Austin Hill garantiu a vitória e a vaga. Na XFINITY, Chase Briscoe venceu e segue chamando a atenção pela grande temporada. Mas, legal mesmo, foi a vitória da jovem Gracie Trotter na ARCA, que funcionaria como uma quarta divisão. A jovem de 19 anos é a primeira mulher a vencer nesta categoria. De olho nela pessoal.
A próxima etapa da NASCAR é simplesmente no templo da velocidade, o “superspeedway” que é a casa dos “Big Ones”, a famosa TALLADEGA. Para você que é fã da categoria e para você que está se adaptando e tentando entender como funciona, garanto que vale a pena conferir pois realmente tudo pode acontecer. A TRUCK SERIES segue seus playoffs no sábado (03/10), no mesmo dia da XFINITY. Já a CUP SERIES segue com seus momentos decisivos no domingo (04/10).
O TOMADA DE TEMPO nos conta tudo e VIVA A NASCAR!
E como diria Kal-El: “Para o alto e avante !!”
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“Mineiro de Belo Horizonte, kartista amador e cinéfilo, desde criança deixava claro sua paixão pelo esporte a motor. Seu sonho de ser piloto não passou de um sonho, então, durante a infância e adolescência passava os domingos vidrado na frente da TV para ver a F1 ou a Indy. Há poucos anos começou a disputar campeonatos de kart amador na grande BH, e sua paixão pelo esporte se fortaleceu e amadureceu. Acompanha com real interesse os principais campeonatos, ou seja, F-1, F-E, Indy, Nascar, F2, F3, Stock car, MotoGP e o que for esporte a motor de qualidade. Sua ideia é sempre contribuir para o crescimento desse esporte, que tanto encanta, seja pela tecnologia, pelo glamour e tradição ou por testar os limites da máquina e do homem” – Kojak é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo, em especial NASCAR, F3 e F2!