Sou um telespectador antiquado, por mais que estejamos todos conectados à internet e redes sociais, gosto mesmo é de sentar no sofá e ficar vendo a corrida com o pé pra cima, controle numa mão e o copo na outra. Infelizmente, não pude ver pela TV a sétima etapa da Monster Cup da NASCAR e tive que buscar pela internet algumas imagens, trechos e informações sobre o que estava acontecendo.
Não sou assinante do aplicativo disponível, mas respeito quem paga caro pelos direitos de transmissão. Creio que este pode fazer o que achar melhor, respeitando ao máximo o telespectador que prestigia os eventos. A questão é essa, me preocupa o fato que exista a possibilidade deste canal ter tido mais retorno transmitindo VT de jogos de futebol dos campeonatos alemão e argentino (isso mesmo, VT) ou as resenhas infindáveis sobre os “incríveis” campeonatos estaduais. Mas cultura esportiva no Brasil é assunto para uma coluna inteira ou uma boa resenha com os amigos. Fica o protesto e desabafo.
O assunto aqui é a NASCAR. O fim de semana já havia registrado duas vitórias de Kyle Busch, uma na Truck Series e a outra na Xfinity. O homem não se importa em correr, se importa em vencer e lá iria ele para a famosa varrida do fim de semana. Iria mesmo? Não, não foi.
O que veio foi a emblemática segunda vitória de Denny Hamlin na temporada. O piloto do Toyota nº 11 se recuperou de duas punições em paradas de boxes para vencer no Texas. A primeira punição veio de excesso de velocidade no pit (erro de Hamlin), e a segunda veio de um pneu descontrolado ultrapassando a área permitida durante a troca (erro da equipe). Vencer após uma punição já não é fácil, após duas punições então nem se fala, e por isso podemos tratar como uma vitória maiúscula. Será esse o ano do primeiro título de Hamlin? Minha humilde opinião, que é mais um palpite; não. Podem cobrar.
Detalhe, na coluna passada escrevi sobre a beleza e criatividade dos troféus da NASCAR e não posso deixar de registrar mais este lindo troféu da categoria. Nada melhor que essa bota para registrar a vitória no Texas.
Destaques para dois pilotos em ascensão, a P4 final de Erik Jones, mesmo após uma rodada no início da corrida. O piloto do carro #20 chegou a liderar e se coloca como bom candidato aos playoffs. O outro destaque vai para mais um Top10 de Aric Almirola. Como está tendo regularidade o piloto que substitui Danica Patrick. Sem muito alarde vai se garantindo nos playoffs, mas está faltando aquela vitória.
E apesar de seguir o jejum do hepta campeão, foi um fim de semana para dar esperança aos torcedores de Jimmie Johnson. O #48 cravou a pole nesta etapa, andou bem durante a prova e fechou numa boa P5. Acho que esse jejum está com os dias contados.
Mas a pressão não é forte apenas sobre J.J.. A Chevrolet segue a temporada sem vitória e precisa dar uma resposta para suas concorrentes Ford e Toyota.
Outro que vem fazendo uma temporada abaixo do esperado é Kyle Larson. O carro 42 está entre os 16 dos playoffs, mas ainda não mostrou o que já fez em temporadas anteriores e acabou essa etapa no muro.
Olhando a tabela, vemos ainda Kyle Busch como líder do campeonato, seguido de perto por Hamlin. Os pilotos com asterisco já estão nos playoffs e Austin Dillon é o primeiro fora do Top16. E adivinhem? Esse fim de semana tem mais, agora em Bristol. É corrida que não acaba e espero poder ver pela TV e não pelo celular.
E como diria Kal-El : “Para o alto e avante !!”
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“Mineiro de Belo Horizonte, kartista amador e cinéfilo, desde criança deixava claro sua paixão pelo esporte a motor. Seu sonho de ser piloto não passou de um sonho, então, durante a infância e adolescência passava os domingos vidrado na frente da TV para ver a F1 ou a Indy. Há poucos anos começou a disputar campeonatos de kart amador na grande BH, e sua paixão pelo esporte se fortaleceu e amadureceu. Acompanha com real interesse os principais campeonatos, ou seja, F-1, F-E, Indy, Nascar, F2, F3, Stock car, MotoGP e o que for esporte a motor de qualidade. Sua ideia é sempre contribuir para o crescimento desse esporte, que tanto encanta, seja pela tecnologia, pelo glamour e tradição ou por testar os limites da máquina e do homem” – Kojak é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo, em especial NASCAR, F3 e F2!