Início Moto GP MOTO 2 – O retorno – 2022

MOTO 2 – O retorno – 2022

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Olá Amigos TDT!
Na Moto3 vimos que a briga pelo título desta temporada sinaliza uma disputa de dois pilotos de uma única equipe, Garcia x Guevara. Na classe intermediária da Moto2 nada está definido, três pilotos fecharam a primeira parte do campeonato com 1 ponto de diferença entre si.
Celestino Vietti e Augusto Fernandes com 146, seguidos por Ai Ogura com 145 pontos, uau! Em 2021 vimos o domínio absurdo da KTM, levando o título com seus dois pilotos Remy Gardner e Raul Fernandez, que agora estão juntos na mesma equipe na MotoGP.
Créditos: Twitter/@circuitidejerez
No atual campeonato poderemos ter a VR46 no ponto mais alto do pódio com um dos alunos da Academia VR46 de Valentino Rossi, o italiano Celestino Vietti.
Aqui vou me dar ao luxo de sonhar um pouquinho: gostaria de ver Ai Ogura vencendo o campeonato da Moto2 e sendo contratado para HRC Honda para fazer dupla com Marc Marquez em 2023.
Créditos: Twitter/@AiOgura79
Na cola desse trio, Aron Canet com 116 e Tony Arbolino com 104 pontos, mesmo oscilando muito nas corridas, não podem ser descartados nessa briga.
Da 6ª até a 10ª posição temos 5 pilotos com perfis e histórias bem heterogêneas.
Joe Roberts com 97 e Marcel Schrotter com 88 pontos estão melhor colocados nesse segundo pelotão, sendo o piloto americano muito rápido, porém igualmente inconstante, e o piloto alemão uma constante promessa  que não se efetivou desde a Moto3.
O britânico Jake Dixon com 76, o espanhol campeão da Moto3 em 2021 Pedro Acosta 75 e o tailandês Somkiat Chantra com 69 pontos fecham o top10.
E o CAMPEÃO DA MOTO3 EM 2021?
Assistindo Pedro Acosta desde o Qatar, tenho a impressão que finalmente se entendeu com sua KTM e espero por um arranque daqueles fulminantes em busca do título, ou pelo menos, ficar no top5 do atual campeonato.
Não posso esquecer de comentar sobre Sam Lowes.
Esse outro piloto britânico, que já passou pela MotoGP em 2017, que disputou o campeonato 2020 contra Enea Bastianini e Luca Marini, mas ficou na 3ª posição, costuma cair muito nas corridas e assim o tempo vai passando…
Estou com o sentimento que ao longo dos últimos 4 anos, a Moto2 tem ficando cada vez mais parecida com a Moto3, quando se tratam das corridas no domingo.
Antes, duplas ou trios de pilotos disputavam suas provas em viários pelotões, isso deixava as provas muito monótonas.
Hoje, com a geração Moto3 migrando cada vez mais cedo para essa Moto2, é interessante notar que a máquina ficou robusta enquanto o ímpeto dos pilotos continua com o perfil de pilotagem muito parecido com a categoria anterior.
Gosto disso.
Gilson Roberto Costa @gilsonrc, colaborador TDT no @tomadadetempo