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FÓRMULA TRUCK – Restritor na turbina, o pesadelo continua

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O título é bem diferenciado mas a realidade realmente é essa, a peça na turbina vem tirando o sono de todos os pilotos do top-5 da categoria mais popular da América do Sul. Até Goiânia, somente os três primeiros colocados utilizavam o aparato na turbina, desde Londrina a categoria tem os cinco primeiros colocados na classificação geral com redução de potência.

O restritor é, basicamente, um anel que reduz a entrada de ar no motor dos caminhões e diminui a queima de combustível, no caso óleo diesel, o que faz a potência cair. Giaffone, usara o restritor de 70 milímetros para a pista de São Paulo, o que o leva a perder algo em torno de 140 cv.

Da esquerda para a direita, os "queridinhos" dos pilotos restritores de 70, 72, 74, 76 e 78 milímetros. - Foto: Luciana Flores.
Da esquerda para a direita, os “queridinhos” dos pilotos restritores de 70, 72, 74, 76 e 78 milímetros. – Foto: Luciana Flores.

Pachenki vai com o de 72mm e deixa de usar cerca de 120 HP, o que deixara o poderoso Mercedinho preza fácil para os outros, já que Diogo tem um pouco menos de performance comparado com os rivais diretos da VW.

Salustiano, que fecha o top-3 na classificação, levará o restritor de 74mm, com 100 cavalos de perda.

David Muffato, vai com o de 76 mm e perdera em torno de 50 HP, quinto na tabela da classificação geral, André Marques, usará o de 78mm e não utiliza 30 cavalos do seu bruto.

Largada da última etapa disputada em Interlagos, etapa aconteceu em 2014. - Foto: Reprodução/Fórmula Truck.
Largada da última etapa disputada em Interlagos, etapa aconteceu em 2014. – Foto: Reprodução/Fórmula Truck.

Segundo normas do regulamento, os restritores serão usados até a penúltima corrida, marcada para dia 6 de novembro em Guaporé.

Na decisão do título desta temporada, no dia 4 de dezembro em Curvelo/MG, todos os pilotos posicionados entre os cinco primeiros deixam de usar os restritores.