Início 500 Milhas de Londrina 500 MILHAS LONDRINA – Considerações Finais e Agradecimentos – 2016

500 MILHAS LONDRINA – Considerações Finais e Agradecimentos – 2016

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Largada das 500 Milhas de Londrina.
Largada das 500 Milhas de Londrina.

Na verdade, nem precisaria dizer o que foi as 500 Milhas de Londrina, no seu vigésimo quinto ano, novamente essa grande festa me surpreendeu. A convite de um amigo, que o automobilismo me apresentou, iniciei o meu dia com uma emocionante e veloz volta rápida no “quintal de casa” e confesso, queria o replay pelo menos umas quatro ou cinco vezes, porém precisávamos liberar a pista para o início da festa. Realmente um momento muito legal e descontraído, onde eu pude trocar figurinhas com o grande Vitor Garcia.

Londrina com todo seu clima, que só o londrinense conhece, acordou com o som dos “pequenos” e invocados clássicos apimentados, da categoria paulista Classic Cup. Após a Classic, entrou os diferenciados modelos da F 1600, agitando um pouco mais o início da festa. Fechando a terceira bateria, tivemos os carros do Metropolitano de Turismo.

Buscando fazer da melhor forma possível o meu papel, caminhava pela área destinada a imprensa, analisava o melhor ângulo para os registros do evento, e claro não podia deixar de trocar algumas palavras, e dar boas risadas com os amigos de pista.

Fabio Melo, com as histórias ousadas de seu 207, e Felipe Cezar com toda sua experiência em enduros, eram os responsáveis pelo bate papo e mais tardar o saco de risadas nos boxes. Como dizem “quando fazemos algo que gostamos, o trabalho vira uma diversão.”

Betinho Borguesi, o organizador/piloto/palmeirense/mais gente boa do Brasil, junto com a dupla Aloysio Moreira e Daniel Procópio, monitoravam com a expressão de felicidade no rosto, todos os detalhes da festa, para que tudo continuasse perfeito.

Quando se encaminhava para o meio dia, o sol quase no meio do céu – e como sempre o calor predominou – foi iniciado o Warm up das 500 Milhas, levando aos presentes um aperitivo do que seria o grande show. Os protótipos e superesportivos arrancavam suspiros de todos, inclusive os meus.

Enquanto as feras italianas, e os belos protótipos rasgavam o asfalto – destaque para a Lamborghini Gallardo que foi sensação do evento – os aficionados em carros clássicos apreciavam a exposição de carros antigos. Exposição que dividiu a atenção de todos, com a galeria com a história do Jubileu de Prata da prova de longa duração de mais prestigio no país, ao lado é claro das 12h de Tarumã.

Após o almoço, tive o grande prazer de conhecer pessoalmente e conversar com grande Rodrigo Mattar – colunista do GP – uma pessoa incrível, uma enciclopédia ao vivo, pessoa que me ensinou muito sobre o esporte, me presenteou com muitas dicas, e claro conselhos que serão levados para toda a vida. Ao lado do mito, e de sua esposa acompanhamos as baterias da tarde, papo que novamente rendeu muitas risadas. E posso confidenciar, ontem Londrina que tinha muito do Rio de Janeiro, segundo o casal.

Aos poucos o pessoal foi chegando, e ocupando seus lugares no paddock, mostrando toda força e prestigio que as 500 Milhas proporciona aos amantes da velocidade, realmente um evento muito familiar, chegando a lotar – para a alegria de todos – as estruturas do autódromo.

E quando o locutor disse a seguinte frase “Atenção pilotos, um minuto para abertura de box”, meu amigo, ali tudo mudou!! Restava naquele momento apenas alguns minutos para a grande e tão esperada largada.

Para a alegria geral dos presentes, os carros foram alinhados. Com o desfile dos carros antigos e apresentação da banda, foi consolidado as comemorações do aniversário das 500 Milhas, finalizando com uma queima de fogos.

Horas depois da largada – precisamente 6h35min37s125 – o protótipo Tubarão-Mugen guiado por Mauro Kein, Paulo Souza e Tiel Andrade, completaram as 263 voltas no Autódromo Ayrton Senna. A segunda colocação ficou com o Spyder da dupla Leandro Totti e Maicon Tumiate, pilotos da casa que deram um show na pista. Fechando o pódio em terceiro – pensa em um carro violento, pensou? é esse! – ficou o Tornado-Hayabusa da equipe Fibralex Racing.

Finalizo a matéria com o meu grande e imenso muito obrigado a todos, a Deus principalmente pois sem Ele nada disso seria possível. ANO QUE VEM TEM MAIS!!

Anderson Cardoso, dia 27/11/2016.