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FÓRMULA TRUCK – Salu, que já venceu em Londrina, diz que correr com restritor é como correr na altitude

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Foto: Milton Alves – Comunicação Fórmula Truck
Foto: Milton Alves – Comunicação Fórmula Truck

Restando entorno de duas semanas para a quinta etapa da Fórmula Truck, as modificações do regulamento já povoam os sonhos – pesadelos rsrs – dos pilotos, e agora foi a vez de Paulo Salustiano.

Terceiro colocado no campeonato e já “velho conhecido” do famoso e polêmico restritor, Salustiano diz que correr com restritor é como correr na altitude.

O piloto já venceu em Londrina e por ter liderado o campeonato no ano de 2015, usou o restritor e sabe como realmente muda a potência do caminhão. Em busca de equilibrar ainda mais a mais popular categoria do automobilismo da América do Sul na temporada passada foi somente os três primeiros. Na temporada de 2016 são cinco.

Esse restritor que eu vou usar em Londrina é o mesmo que usei no ano passado na prova de Guaporé. A gente sente uma perda expressiva da potência do motor, mas a coisa vai se complicar mesmo em Interlagos, onde temos retas longas. Para que as pessoas entendam, usar o restritor é como andar na altitude, onde falta oxigênio para se respirar. Meu objetivo é ficar na frente do Diogo e do Felipe, líder e vice-líder do campeonato; diz Salustiano.

O piloto paulista comenta sobre outros bons pilotos que não usaram o restritor e, consequentemente, poderão dar tudo do motor nos 3.145 metros da pista paranaense.

O André Marques, o Wellington Cirino, Adalberto Jardim e vários outros bons pilotos virão com tudo para cima da gente e terão uma grande vantagem, principalmente em relação aos três primeiros, pois os restritores do quarto e quinto colocados não pesam tanto assim.

Realmente o piloto espera dificuldades, porém Salu gosta muito do Autódromo de Ayrton Senna em Londrina, pista onde conquistou a sua primeira vitória, repetindo a dose na 10º etapa da temporada de 2015 onde venceu, mas perdeu o título para o piloto dono da casa Leandro Totti – O Marvado – por dois pontos de diferença: 369 a 367.

Gosto muito da pista de Londrina, pois tem curvas de baixa, média e alta velocidades e tenho bom retrospecto, com duas vitórias. Usar o restritor equivale a, só para dar um exemplo: o Pachenki correndo a mil metros de altitude, o Felipe a 800, eu a 600, David a 400 e o Alex Fabiano a 200 metros. Só para as pessoas tentarem entender a dificuldade que a redução da entrada de ar no motor provoca; explica Salustiano.

Pachenki lidera o Campeonato Brasileiro com 161 pontos, seguido por Felipe Giaffone (152), Salu vem em terceiro com (113), David Muffato (109), Alex Fabiano (96) e Débora Rodrigues, a única mulher na Fórmula Truck, que tem 93 pontos.

Como torcedor leal da Fórmula Truck, espero para o dia 3 uma etapa muito disputada, mas seguindo com tantos ingredientes assim – o que apimenta ainda mais a expectativa – nos resta torcer e esperar ansiosos por um belo espetáculo na grande pista paranaense.

E já leu nossa primeira matéria da SÉRIE “PELAS PISTAS DO BRASIL“? Não? Então acesse agora e conheça tudo sobre o Autódromo Internacional de Guaporé:

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